Corria
o símbolo da inocência,
e fazia do vento
um balanço.
Porém não sabia,
que à ela
também cabia,
vinda do mundo,
as violências.
Então, pelos cabelos,
agarraram Inocência.
E novamente,
puxaram, puxaram, puxaram...
Até que ela cansou.
Esgotou-se,
de tanto verbo agressivo,
e de toda esta forma imposta.
Deixou-se entorpecer.
Ela não via a violência.
E se todos achavam bonito,
talvez fosse oportuno a aquiescência.
Mas o que ninguém adivinhou,
o que ninguém sabia
era que anos depois,
quando não mais Inocência,
adotaria a liberdade.
Anarquia ainda que
tardia.
Teici Miranda
Escrito em 9 de setembro de 2013
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