sábado, 28 de setembro de 2013
Cristiane
Percebes meu medo?
Te ver
A consumires
Nas chamas das dores
E eu aqui...
Sem poder,
Abraçar-te e ir.
Teici Miranda
sábado, 14 de setembro de 2013
Sem poetizar, só pra registrar
E.la me olha com um jeitinho,
que não sei se é de carinho,
meio que de fininho.
Acho que olhou pra minhas pernas.
Não sei se foi desejo
Não sei se foi desvio de olhar.
Mas, não aguento esperar!
E agora, o que faço?
Teici Miranda
Símbolo da Inocência
Corria
o símbolo da inocência,
e fazia do vento
um balanço.
Porém não sabia,
que à ela
também cabia,
vinda do mundo,
as violências.
Então, pelos cabelos,
agarraram Inocência.
E novamente,
puxaram, puxaram, puxaram...
Até que ela cansou.
Esgotou-se,
de tanto verbo agressivo,
e de toda esta forma imposta.
Deixou-se entorpecer.
Ela não via a violência.
E se todos achavam bonito,
talvez fosse oportuno a aquiescência.
Mas o que ninguém adivinhou,
o que ninguém sabia
era que anos depois,
quando não mais Inocência,
adotaria a liberdade.
Anarquia ainda que
tardia.
Teici Miranda
Escrito em 9 de setembro de 2013
Equilibrista
Este final de semana decidi:
Serei (sou) malabarista!
O que for, pode vir.
Vou me equilibrar e
conseguir fazer tudo.
Vou até sorrir!
Se não temos o tempo,
temos que aprender a nos harmonizar,
com o que sobrar,
com o que faltar,
com o que devemos estar.
Teici Miranda
Escrito em 2 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
No Silêncio de um Olhar
Andando a passos largos,
Algo me barrou;
envolveu-me aqueles olhos,
O fitar de desamor.
O semblante desfalecido,
Comprimia todo amor sentido;
De sonhos agora voláteis,
Aguarda a própria morte.
O acelerar dos devaneios,
Fragmentaram-se tão sorrateiros;
A vida tomou-se de sentido,
Ao mesmo que ao outro descompasso por inteiro.
Os sentidos se contraporiam
No silêncio daquele olhar,
A dor que se exalava
Pairava pelo ar.
Naqueles olhos silenciosos,
A vida pedia socorro.
Até quando a dor o tomaria ?
Talvez até sentir todo agouro !
E naquele fim de tarde ensolarado, a brisa poi-se a cantar,
Beijou-lhe no rosto e morreu naquele silencioso olhar.
QUERO, Lucas Ramon
Algo me barrou;
envolveu-me aqueles olhos,
O fitar de desamor.
O semblante desfalecido,
Comprimia todo amor sentido;
De sonhos agora voláteis,
Aguarda a própria morte.
O acelerar dos devaneios,
Fragmentaram-se tão sorrateiros;
A vida tomou-se de sentido,
Ao mesmo que ao outro descompasso por inteiro.
Os sentidos se contraporiam
No silêncio daquele olhar,
A dor que se exalava
Pairava pelo ar.
Naqueles olhos silenciosos,
A vida pedia socorro.
Até quando a dor o tomaria ?
Talvez até sentir todo agouro !
E naquele fim de tarde ensolarado, a brisa poi-se a cantar,
Beijou-lhe no rosto e morreu naquele silencioso olhar.
QUERO, Lucas Ramon
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