terça-feira, 11 de março de 2014

Devir


Sou a obra inacabada,
Em busca do meu arché.

Sou minha guerra de contrários,
Sonho diluído em águas mútuas.

Meu devir. Tensão dos meus opostos,
Minhas certezas e remorsos.

Sou o vigor que brota,
A physis da matéria que lhe apresenta.

Sou ! A ausência !

QUERO, Lucas Ramon.