Sou um animal que vive a beira do mundo, das falas e dos desejos... sou selvagem. Me aplico a ausência do ser, pois sei SER e não a ESTAR. Estar é preencher-se de tudo que o cerca e caminhar por entre os perturbadores e lhes sorrir. Ser é estar intimamente ligado a si mesmo e tudo brota e morre no mesmo peito que alimenta e gesta.
segunda-feira, 12 de março de 2018
PROSA REFLEXIVA
Sou um animal que vive a beira do mundo, das falas e dos desejos... sou selvagem. Me aplico a ausência do ser, pois sei SER e não a ESTAR. Estar é preencher-se de tudo que o cerca e caminhar por entre os perturbadores e lhes sorrir. Ser é estar intimamente ligado a si mesmo e tudo brota e morre no mesmo peito que alimenta e gesta.
sábado, 27 de janeiro de 2018
Cólera tardia
,seria hj o tempo de colocar as coisas no devido lugar?
No local onde apenas oxidam ao tempo, vívido e úmido. Não quero explicar nada. Estou apenas meditando a expectativa desse amanhã incerto. Quanto ao futuro,.
[ silêncio / suspiro / silêncio ]
Sempre há uma pausa nesses intervalos em que se pensa, o que ? Suspiro e olho o vazio do teto. Branco. Pálido... Só agora pude perceber como ele paira sob o orgânico. Sob esse nome, que de tanto repetir-se tornou-se eu. Então me sinto vivo. Um nome foi sussurrado no extremo dos átomos e nasci... Não, não nasci. Passei a existir em um mundo oco. O ocupei, sem reservas e narrativas. Habitei.
O que escrevo é livre de regras. Apenas deixo que as palavras brotem e a força do seu nascimento é meu desejo mais secreto e o deixo jorrar sobre a superfície líquida. Agora vem o silêncio (talvez). Está consumado. Estou vivo (?). Ponto..
Gosto desses nascimentos cristalizados. Mas sei que,
QUERO, L.R.