A pedra no meio do meu caminho é frágil
demais para que eu a chute, mas incomoda suficientemente minha sanidade.
Hoje: música, café, avelã, livro,
chocolate, cheiro positivo... angústia. Foi só pensar na pedra, e de repente
apareceram todos os bichos que tenho medo, revestindo um caminho onírico .Acabou
a manhã.
Percebi que, na verdade, a fragilidade não
está na pedra. Só mesmo um peixe fora de seu aquário lunar, para se iludir
quanto à isto. Ilusão de que para chutar basta o pé.
Ana Lua,
Maio 1889
Ana Lua,
Maio 1889
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