Entrego-te para o rei.
Em verdade, te deixo
No lugar de onde nunca tirei,
De onde nunca saíste.
A dor de te ver
E não tocar.
Ainda haverá demora
Para acabar:
A convivência.
Mas, mereço.
Por ser ingênua,
Pequena.
Mereço, por fantasia.
Enquanto aguardo o verbo "trocar",
Conjugo e visto-me com o "doar".
Noticio o desejo do fim,
Daquilo que não teve realmente começo,
Do qual nunca me adormeço,
Em toque de cetim.
Tentarei resistir.
Doar-me? Só a mim.
Mas, percebes?
Antes de findar a escrita,
Ajo como quem mesmo desacredita,
No que se acaba na tela.
Culpa minha,
Mereço por ser ingênua,
Por ser pequena.
Acabo sozinha,
Portanto:
Felicidades com o Rei.
Teici Miranda,
21 de outubro
Sonhos resumidos. Noites de agora, Noites de outrora.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário